No visual ele não fica nada a dever à um newtoniano de 200mm, consegue-se observar os mesmos objetos com qualidade similar. Usando as mesmas oculares e no mesmo local de observação, o rendimento dos dois equipamentos ficou bem empatado. Realmente, no campo de observação visual, o limitante para ambos os equipamentos é muito mais a condição do céu (PL, ventos, umidade, turbulência,....) do que a construção do equipamento em si. Como referência, meu ponto de observação é no quintal de casa, em São Paulo, capital.
Na astrofotografia planetária ainda não obtive resultados "excelentes", apenas bons. Nas noites em que tive a chance de fotografar Júpiter e Marte o nível de turbulência estava acima da média e, com os grandes aumentos necessárias (câmera planetária + barlow 2x + extensor de 50mm) a qualidade das imagens não ficou ainda como que queria. Entretanto, percebe-se o grande potencial desse equipamento.
Algumas fotos que fiz com ele podem ajudar numa avaliação inicial. Todas foram empilhadas e tratadas no Registax 6 a partir de videos avi obtidos de uma câmera QHY5L-II da QHYCCD.
Júpiter - Dezembro/2013 - São Paulo - SP |
Marte - Janeiro/2014 - São Paulo - SP |
Júpiter - Janeiro/2014 - São Paulo - SP |
Fotos de DSO também estão saindo mas ainda estou brigando com a guiagem para obter estrelas pontuais. Precisarei dedicar mais algumas horas aperfeiçoando a colimação (ponto chave nessa óptica) além de buscar algumas formas de tratamento de imagem para burlar a poluição luminosa aqui da minha cidade. Postarei fotos quando conseguir algo com qualidade aceitável.